As técnicas de trança são críticas na definição das características de desempenho decateteres trançados. Aqui está uma visão detalhada das várias técnicas de trança e suas implicações:
1. Padrões de trança
Trança Biaxial:
Padrão: Dois conjuntos de fios (ou arames) são entrelaçados em ângulos opostos.
Propriedades: Fornece alta resistência à tração e flexibilidade. Comumente usado para aplicações gerais onde propriedades mecânicas moderadas são suficientes.
Trança Triaxial:
Padrão: São utilizados três conjuntos de fios (ou arames), sendo um conjunto longitudinal e os outros dois entrelaçados em ângulos opostos.
Propriedades: Oferece maior controle de torque e capacidade de empurrar. Ideal para aplicações que exigem navegação precisa através de anatomias complexas.
Trança de Diamante:
Padrão: Um tipo específico de trança biaxial onde os fios formam diamantes.
Propriedades: Maximiza a relação resistência/peso, proporcionando excelente flexibilidade e resistência a torções.
2. Equipamento de trança
Máquinas de trança:
Tipos: São comumente usadas máquinas de trança circular, que giram em torno do tubo do cateter para tecer a trança.
Personalização: As máquinas podem ser ajustadas para diferentes ângulos, padrões e densidades de fio, permitindo a personalização com base na aplicação do cateter.
Mandris:
Propósito: Utilizado para apoiar o tubo do cateter durante o processo de trançado, garantindo a manutenção do diâmetro interno e do formato.
Materiais: Normalmente feito de aço inoxidável ou outros materiais duráveis que possam suportar o processo de trançado.
3. Parâmetros de trança
Contagem de escolhas:
Definição: O número de cruzamentos de trança por unidade de comprimento.
Implicações: Contagens de coletas mais altas aumentam a resistência e a flexibilidade do cateter, mas podem reduzir o diâmetro geral e aumentar a complexidade de fabricação.
Ângulo da trança:
Definição: O ângulo em que os fios se cruzam.
Implicações: Ângulos menores (mais próximos do eixo do cateter) aumentam a resistência à tração, enquanto ângulos maiores melhoram a flexibilidade e a resistência à torção.
Espessura do fio/fio:
Variação: Fios mais grossos proporcionam maior resistência e rigidez, enquanto fios mais finos oferecem mais flexibilidade.
Seleção: A escolha depende do equilíbrio necessário entre flexibilidade e resistência para a aplicação pretendida.
4. Materiais usados na trança
Fios metálicos:
Aço inoxidável: Oferece excelente resistência e resistência à corrosão. Comumente usado para aplicações de alta resistência.
Nitinol: Uma liga de níquel e titânio, conhecida por sua memória de forma e propriedades superelásticas. Ideal para aplicações que exigem alta flexibilidade e resistência a dobras.
Fios Poliméricos:
Nylon: Oferece boa flexibilidade e resistência à tração.
Poliéster: Conhecido por sua durabilidade e resistência ao estiramento e encolhimento.
PEEK (poliéter éter cetona): Oferece alta resistência mecânica e excelente resistência química.
5. Processos Pós-Trança
Tratamento térmico:
Recozimento: Aplicado em tranças metálicas para aliviar tensões internas, aumentando a flexibilidade e evitando dobras.
Esterilização: Métodos como irradiação gama ou esterilização por óxido de etileno garantem que o cateter seja estéril para uso médico.
Extrusão:
Excesso de extrusão: Uma camada de polímero é extrudada sobre a estrutura trançada para fornecer uma superfície lisa e proteger a trança.
Controle de qualidade:
Inspeção: Inspeções visuais e microscópicas para detectar quaisquer defeitos na trança.
Teste: Testes mecânicos (por exemplo, resistência à tração, flexibilidade, resistência a torções) e testes de biocompatibilidade para garantir que o cateter atenda aos padrões regulatórios.
6. Inovações em técnicas de trança
Materiais Avançados: O desenvolvimento de novas ligas e polímeros de alto desempenho para melhorar o desempenho do cateter.
Trança Híbrida: Combinação de fios metálicos com fios poliméricos para alcançar um equilíbrio entre resistência e flexibilidade.
Micro-Trança: Técnicas para produzir tranças mais finas para uso em cateteres menores e mais complexos, como aqueles usados em procedimentos neurovasculares.
As técnicas de trançado estão em constante evolução, com avanços destinados a melhorar as propriedades mecânicas, a biocompatibilidade e o desempenho geral dos cateteres trançados. Estes desenvolvimentos são cruciais para o sucesso da aplicação de cateteres em procedimentos médicos cada vez mais complexos.
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